(Experiência de Daniela Gaspar Santos - 11.º A)
O que mais me marcou foi…
Um dos momentos que mais me marcou nesta mobilidade, foi, sem dúvida, a visita ao Natur und Umwelt Station, no qual investigámos a qualidade da água do rio e plantámos árvores.
Foi uma atividade extraordinária que permitiu que, no mundo urbanizado e preso ao industrialismo em que vivemos, nos pudéssemos sentir mais conectados com a natureza e para que percebêssemos não só o impacto que temos nesta, mas também a capacidade e o dever que temos de a salvar.
Outra atividade que me conquistou por completo foi a visita à Utopiastadt. Esta cidade da utopia, é simplesmente um oásis de
inspiração. A cada passo que dava, este lugar lembrava-me do potencial do ser humano. Nesta comunidade, a esperança impulsiona a mudança e a colaboração é a norma. Aqui, a inovação não é apenas uma ideia, mas uma filosofia de vida. A Utopiastadt lembrou-me que, juntos, podemos moldar um futuro melhor, onde a harmonia entre
a humanidade e o ambiente é possível. Neste local a solidariedade, a compaixão, o futurismo e a ecologia deixaram-me boquiaberta, existindo aqui uma política de partilha de bens essenciais, como a comida, bem como a construção de casas que visam o equilíbrio ambiental.
Marcou-me também muito a visita a Colónia, principalmente a visita à imponente catedral desta cidade. A beleza e devoção intrínsecas em cada vitral e cada pedra desta catedral lembraram-me da capacidade do ser humano de criar algo verdadeiramente sagrado e de tirar o fôlego. As suas torres góticas, imponentes e esguias, erguem-se majestosamente, desafiando o céu, e os seus detalhes esculpidos contam histórias antigas. Nestes dias marcou me ter tido a oportunidade de visitar algo que transcende o tempo e reflete o constante desejo humano de alcançar o sublime.
O que muito me marcou durante esta viagem foram as pessoas especiais que encontrei, que me marcaram de uma maneira única, e com quem adorei construir memórias inesquecíveis. Foi também muito marcante perceber o modo de vida germânica, que é sem dúvida, muito diferente da portuguesa. Mas, por fim, e talvez aquilo que mais me marcou foi perceber que, no nosso país e até mesmo na nossa vila existem muitos passos que ainda têm de ser dados para atingir uma vida mais sustentável, mas tranquilizou-me perceber que, com os ensinamentos, exemplos e aprendizagens que eu e os meus colegas trouxemos desta experiência, conseguiremos, juntos, dar esses passos.
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